domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sem tempo.


Sai de madrugada, não sabe que horas irá chegar
Chega de dia, mas que dia ela irá chegar?
Fala de mais, não pensa.
Do que ela irá falar?
Chora por recompensas.
Será que ela chora?

Não tem sentimento,
Jogou tudo ao vento.
Vai sair? Arrumou, talvez.
Hoje não estou sem tempo.

Não tem cabimento,
Ela ser assim
Não cansa, não dorme.
Nesse ritmo sem fim.

Um carro importado
Ônibus lotado, nunca mais.
Uma festa de grife.
De revistas e jornais.


O que ela quer?
O que ela vai ser?

Uma semana depois em casa.
Trocou de roupa, e toda maquiada.
Não pode perder mais uma inauguração.
De um motel, ou de uma balada.

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